|
|
Equipamento atual
As guitarras da minha vida
Algumas dicas sobre guitarras
Algumas dicas sobre 'Amps"
|
|
|
|
As
guitarras da minha vida
|
|
|
|
|

|
PRATA - Fender American Standart Inca Silver, 1989
(USA)
Foi
minha primeira guitarra. Como comecei tocando contra-baixo,
ralei com os baixos ruins. A essa altura, eu já tinha tido uns
5 baixos, e já tinha grana suficiente para vender o que tinha
na época, juntar uma grana e comprar logo de cara uma guitarra
descente. Isso foi em 1990. Mas começar com uma guita dessas
não foi bom. Eu não tinha experiência para saber o que uma
fender fazia, nem mesmo saber o que eu queria em matéria de
som. Achei a guitarra uma merda. "Não tem floyd
Rose!". Eu tocava aquela praia do Satriani e do Vai. Queria
uma Ibanez com alavanca. Não fiquei muito tempo com a fender.
Foi uma das primeiras besteiras que eu fiz. |
|
|
NÍSIA - Ibanez RG 540 S Custom Made Ruby Red, 1991 (USA)
Logo
que pude, consegui a minha tão sonhada Ibanez com alavanca, no
estilo do da Satriani. Dei minha fender (praticamente zerada),
mais três pedais da DOD e mais uma grana (Como fui estúpido)
em troca da minha Ibanez "Cherry pie" zerada. Nessa época
(1991) só se comprava guitarras importadas por contrabando.
Não era permitido a importação desse tipo de coisa. Ela era
linda, dava vontade de morder, de comer. Dormia com ela
abraçado e passava umas 10 a 12 horas por dia tocando com ela.
Era tudo o que eu queria na época. Hoje em dia, depois que
comecei a tocar blues, ela foi praticamente aposentada.
Raramente ela sai de casa, depois de ter passado uns 10 anos
debaixo da cama. As fender Strato se tornaram um vício que
nunca mais me curei.
|
|

|
BLUES - Fender stratocaster ocean turquoise, ano 1962
Essa
foi a segunda e maior besteira da minha vida. Quando comecei a
tocar blues, comprei essa guitarra de um amigo saxofonista (em
1994). Ela estava largada embaixo da cama dele, num case amarelo
sujo, vermelho por dentro, muito brega. Tudo muito velho e feio.
Ela tinha tarrachas esquisitas e antigas. Bem simples. Sua ponte
também era assim. Seu braço estava meio empenado e a chave
dela só tinha 3 posições. "Horrível". O logotipo
da fender estava meio apagado e riscado, e parecia um aplique
embaixo do verniz, que era amarelado e tosco. Sempre achei que
não era uma fender verdadeira, pois era completamente diferente
da minha american standart. E quando eu a abri é que fiquei
decepcionado. Seus captadores eram esquisitos e sua fiação era
de tecido. Ao invés de molas, tinha umas mangueirinhas de
borracha. E ela tinha uma capinha esquisita na ponte. Mas seu
som era muito bom, apesar de ser muito barulhenta.
|
Paquei
barato, apenas 500 reais (equivalentes a 500 dólares na
época). Gastei mais 50 reais para desempenar o braço, e mais
alguma coisa para colocar botões, capas de captadores e escudos
novos, pois os dela estavam amarelados e encardidos. O escudinho
detrás também era diferente, tinha 6 furos, ao invés de um
furo comprido. O número de série não ficava no braço, mas na
chapinha de metal que prende o braço ao corpo. Sempre
achei que ela fosse falsificada. Quando fiquei apertado vendi
ela e a JAPA de uma vez, e fiquei só com a NÍSIA. Vendi pelo
mesmo preço que comprei. Anos depois descobri que era uma
relíquia de 1962. Hoje em dia valeria uma fortuna (uns 20.000),
se o cara que a comprou não tivesse destruído ela, tirando a
pintura e "escalopando" o braço. Coisas da vida... |
|
JAPA- Fender Stratocaster Réplica de 70, Sunburst, da década
de 90 (Japão)
Essa
eu comprei usada depois da BLUES, em 1994 também. Ela veio com
um dimarzio HS-3 na ponte. Os captadores eram fracos e ela
também não tinha um som muito legal. Foi a primeira e última
guitarra japonesa que comprei. Vendi junto com a BLUES, por
falta de grana. engraçado que quando vendi as duas, ao mesmo
tempo, botei o mesmo preço. Você acredita que o mané que veio
em casa comprar uma guitarra preferiu a JAPA?!?!?! E eu avisei:
"olha, essa aqui é muito mais guitarra, apesar de não ser
tão novinha..."
Tem
mané pra tudo no mundo! (EU não "dei" a minha 1962?)
|
|

|
NÍ - Fender American Standart edição comemorativa de
50 anos da fender. 1996 (USA)
Passei
um tempo tocando com uma strato sunburst coreana da marca "Eagle",
que tinha mais som de blues do que a NÌSIA (não tenho fotos
dela). Quando deu uma melhorada na grana (em 1995), tratei de
procurar outra fender.
Estava
no Rio em Copacabana e achei essa. A cor só saiu nesse ano, um
vinho transparente rodeado de um vinho metálico. Era feia, na
minha opinião, mas testei umas 15 stratos na loja e essa era a
que tinha o melhor som. "Comprei-a-a!"
Foi
quando achei um vídeo pirata de um show do Stevie Ray Vaughan e
ela foi minha companheira pra tirar todas as músicas do show.
|
O
timbre dela era excelente. Uma captação Delta Tone, bem
estalada. Pus cordas .011 nela, aumentei a ação e mandei ver
durante alguns anos. Fiquei com ela até 2001, quando mais uma
vez, precisei de grana, por causa de um empreendimento que
fracassou. (Um estúdio de gravação) Aliás, esse estúdio me
custou muitas guitarras... |
|
TELE - Fender Telecaster Custom Shop Classic 1996 (USA)
Comprei
essa guitarra em 96, praticamente zerada, de um cara que
trouxe da itália. Ela tinha dois single coils de strato no
braço e no meio, ao invés daquele single pequenininho de tele
no braço. Todos os três eram Texas Specials. Um timbre
apimentado, estalado e com bom ganho. Gostei deles. A guitarra
era pequena, leve e com um puta som. Eu só não gostava muito
da cor (2 color sunburst - hoje eu adoro). Apesar de ser um
excelente instrumento, aprendi que meu negócio é strato mesmo.
O corpo da tele é desconfortável e o acesso aos últimos
trastes é problemático. O corpo da strato é o melhor corpo de
guitarra que já inventaram. O resto é imitação mal feita.
Ele é ergonômico, funcional, prático, confortável e lindo.
Quer mais? Vendi ela por causa do estúdio, também...
|
|

|
NISINHA, TELE e NÍ.
|
|
|
LUA - Paul Reed Smith McCarty 10 top McCarty Sunburst 1996.
Desde
1987, quando vi na TV Rio uma reportagem na fábrica da PRS, que
o meu sonho de consumo sempre foi uma. Graças às dificuldades
financeiras de uma loja de Brasília, consegui finalmente
realizar o meu sonho em 1996, quando consegui comprar a minha a
preço de custo, e ainda dividida, zerada brilhando no case...
Nunca tinha visto uma pessoalmente antes. Ela foi a primeira que
vi e foi minha (Graças a Deus), depois de um namoro de quase
dois anos na vitrine. Ela não é uma guitarra, é uma obra de
arte. É maravilhosa, linda, e seu som é espetacular. Imagina a
melhor gibson les paul que você já ouviu, mais leve, mais
bonita, e com possibilidade de tirar sons de strato! É uma PRS
McCarty. Essa foi a maior dor que tive na vida em relação a
instrumentos. Também tive que vender por causa do Estúdio.
Acabei de encomendar outra igualzinha que deve chegar ano que
vem. Estou com água na boca!
|
|

|
ESMERALDA - Fender Stratocaster American Fat Deluxe, Teal Green,
1998 (USA)
Essa
eu comprei em 2000 de um playboy que trouxe dos EUA pra aprender
a tocar guitarra e desistiu (resolveu ser skatista). Ela tava
zerada. No começo não botei muita fé. Aos poucos descobri que
era a melhor guitarra que eu já tinha visto na vida. Essa eu
não vendo de jeito nenhum, nem se estiver passando fome. Se
meus filhos estiverem passando fome, eu me viro pra conseguir
comida, trabalho, roubo, sei lá, mas essa guitarra eu não
vendo. Vou ser enterrada com ela. É minha guitarra principal.
Ela
tem um autógrafo do Lulu Santos:
"Edson,
som na caixa! Lulu 04/00".
|
|
|
LES PAUL - Gibson Les Paul Standart Honey Burst 2000
(USA)
Não
precisa dizer nada de uma Gibson Les Paul!
Você
pluga ela e vira um monstro!
Tive
que vender também por causa do estúdio. Está na minha lista
de "guitarras a recuperar."
|
|
|
MORENA - Fender Stratocaster American Deluxe tree tone Sunburst
2000 (USA)
Depois
de muito procurar uma irmã gêmea da ESMERALDA, achei ano
passado a MORENA. Ela é praticamente igual à ESMERALDA. Só
que com rosewood na escala e Alder no corpo. Em 2002 as American
Deluxe passaram a ser feitas com outros captadores (apesar de
serem noiseless, não são de alnico) e outras especificações,
além de terem deixado de fazer só com madeiras selecionadas.
É foda achar uma das BOAS, que foram feitas entre 1998 e 2002.
Ainda bem que eu achei. E estou procurando mais uma...
|
|
|
SHARON STONE - Guitar Garage Custom Stratocaster
"Mary Kay" White Blonde 2005 (BRA)
Esta
é uma Réplica de uma Strato de 1957, apelidada por
colecionadores de "Mary Kay", por ter sido usada por
ela nos catálogos da fender na época. É uma das mais
cobiçadas, pela sua beleza e por ser muito rara. Uma original
deve valer na casa de uns 60 mil dólares. A Fender já lançou
reedições em seu Custom Shop. Essa minha foi feita pelo "Guitar
Garage", de Porto Alegre. Ela tem o corpo em Swamp Ash e o
braço em uma peça de Maple. Suas ferragens são fender vintage
douradas e sua captação é "Two Tone Guitar Garage",
que são captadores custom de alnico 5 enrolados à mão pelo
método antigo da fender. Eles têm um timbre espetacular.
Parecem os originais da época. Atualmente ela é o meu
"Xodó".
|
 |
|
Entre
essas guitarras, também tive uma fender stratocaster com
captadores lace sensor (odiei os captadores), uma Ibanez Roadstar da década de
80, uma strato eagle coreana e uma Godin "Radiator"
(excelente guitarra, toda em hard rock maple e com câmaras de
ressonância no corpo). Mas infelizmente não tenho fotos dessas
guitarras.
|
|
|